domingo, 13 de novembro de 2011

Chuva abobada

A chuva cai num clichê tão grande lá fora,
E nesse mesmo clichê ouço uma música que embala minha vontade inexplicável de escrever.
Essa chuva boba, lembra-me que não estou triste,
Nem abalada, nem ressabiada, nem surtada, nem ferrada, nem fodida,
Mas com aquele “que” de sempre...
A chuva me lembra... Não, não me lembra nada,
Mas me desperta algo...
Acho que me desperta certa bobeira...
Lembro que é estranho estar boba por nada,
Estar sem estar sentindo nada, que coisa mais sem graça!!!
Melhor eu ficar calada e escutar o som das gotas cansadas,
Antes que me venha uma angústia desgraçada junto dessa chuva abobada.