sábado, 24 de setembro de 2011

Augustava vermelha

Ah, minhas noites de Augusta.
Andarilha passeando de bar em bar
Sem casa para entrar
Infiltrava em espelhos para olhar meus cabelos
Assistia meus olhos sem medo
Pintava meus lábios de apelo
Dava dinheiro para mãos sujas
E me enfiava na penumbra
Conversava com quem jamais conhecera
Para assim me pagar uma breja
Abusava de minha sorte de mulher
Para enganar qualquer Mané.
Riamos com os lábios avermelhados
Nos direcionando para o MASP
Em seu dia abarracado.
Assistíamos o sol nascer
Comentando o que acabamos de conhecer.
Sobre o suceder de nossa jornada jucunda.
Um abraço de bom dia, com gosto de boa noite
De adeus daquela Augusta imunda.

Um comentário:

  1. Se continuar assim, suas obras vão se assunto nas aulas de literatura em breve.

    Grande beijo.
    Obrigado pelo carinho no Sentimento Padrão.

    ResponderExcluir