A normalidade não me cabe.
É como uma roupa que tento incessantemente vestir, mas que independe de meu manequim: ela nunca caberá.
Vivo com a mesma veste há anos.
Vivo com a mesma veste há anos.
Vesti-me de um monstro.
Parei para recordar algumas que passei: conclui que foi como viver vestida de lã no verão.
Ontem decidi desnudar-me.
Parei para recordar algumas que passei: conclui que foi como viver vestida de lã no verão.
Ontem decidi desnudar-me.
Ficar nua, encarar-me, tentar livrar- me desse monstro, é um querer tão doido.
Hoje me doeu minha nudez.
Hoje tentei fugir pare além daquele passado cálido...
Mas então olhei para mim, e me vesti de meu mostro costurado de lã.
Hoje me doeu minha nudez.
Hoje tentei fugir pare além daquele passado cálido...
Mas então olhei para mim, e me vesti de meu mostro costurado de lã.
Gabi....a normalidade te cabe...não por completo, mas ela está aí, basta procurar.
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